O sangue arbóreo na lâmina de espadas
Vertendo carpos de gumes gotejantes
Em cálices de madeira fresca
Novelos de tons efervescentes
No bulício de lava ascendente
Espelhando mártires munidos de foices
E tiranos coroados com espinhos
Deidades de asas pregadas em vultos negros
Soprando um céu de lágrimas escarlate
Sob a face cadente das estrelas
Tatiana Pereira
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