A água das manhãs e a frescura vegetal
De seiva volátil preenchendo os dias
Soprando em vozes de cisnes alados
Com paisagens ululando ao sabor do vento
As manhãs, afagando plumas de serafins
Germinando em solos mortos
E á beira dos rios
Com diamantes caindo em gota
Espectros pairando para lá das nuvens
E rosas brotando do céu
Vórtices de cores na transparência dos dias
E cristais nos pontos de luz do sol
O leito de pétalas escarlate
E do azul infinito do horizonte
Os grãos de areia da montanha
Crepitando na fogueira da nascente
Onde a dormência da neblina
Repousando na folhagem verde de jardins
Cobertos geada prateada e luminescente
Se mistura com o sussurro silencioso dos narcisos
Tatiana Pereira
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