Vejo ilusionistas refulgentes em telas negras de carvão
E unicórnios entrelaçados em serpentes
Sinto na face a brisa perfumada das fadas
E respiro o pó das estrelas
A terra húmida entre as ervas; Fendida
Sob a carícia de trovões; Derramando
O incenso da Lua sobre os mares de prata
E a matéria incandescente sobre os rochedos
Carrego no peito o fardo de harpas e tambores
Que de melodias celestes pulverizam o ar
E que de véus cobrem
A atmosfera etérea dos sepulcros
Tatiana Pereira
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