Trocam-se partículas sedimentares
Nos grãos de pele coberta de musgo
Este, que toca a estrela esboçada
A carvão branco de aura aquosa
No tumulto de nuvens agitadas
Em rochosos mares flutuantes
Salinas celestes fundem-se na montanha
Onde a esfera púrpura se abriga
Nas folhas de muralhas dançantes
As ondas rebentando no Sol nascente
De uivos desenhando o horizonte a cores
E de margens ofuscando o vento glacial
O aromático abismo das trepadeiras
E criaturas negras de caninos escarlate
Pairando sobre a neblina imponente
De constelações desvanecentes
Tatiana Pereira
Queremos este na Abismo nº10!
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