quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Darkened Paths












I wander in every direction
And I know, I’m not getting anywhere -
On the frozen path of imperfection
I gave it all I had left to share...

Easy tasks were made for the frightened
My effort is guided by enlightenment;
So with my face on the dirt I plead,
I shout and crumble until I bleed

My heart is humble and I do not mind
Being an extra in a role-playing show;
I’ve seen whatever is hard to find
And deep within me indulgence did grow;

My endurance lasts while I still breathe
(Even though triviality have led us astray)
Some things are certain and I do believe
That we will mould angels out of clay

Akila Sekhet

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

(In)Sanidade Dogmática













“Ódio ou cansaço” Ponto de interrogação. São as duas palavras que me assomam e a marca de uma questão. Artista que não criasse no caos artista não seria, e o afluxo criativo a esta questão sucumbiria. Pode não ser bonito ou mágico, também não o será o mundo após o seu final trágico. Poetisa não sou, muito pelo contrário, é a gravidade que me impulsiona num sentido precário. Num bloqueio mental a imagem surgiu… Um solo virgem que a merda tingiu. Ignorância medíocre no meu regaço acolhida, maquinaria mundana na vulgaridade da vida. O pensamento (manhoso e traiçoeiro) usa máscaras contra a própria essência, fermentando o ego na sua concupiscência. No homem comum há algo que cresce, canibalismo sentimental num quadro de melancolia - pedradas de cimento social arremessadas em cobardia. Na minha intolerância crescente de um vácuo solenemente vazio, procurei no mundo em combustão a chama que se diferencia, para sucumbir depois á exaustão de prostrada empatia. Mas na crítica preconceituosa não me afundo pois sei das lacunas existenciais de meio mundo. Psicologicamente saudável é a minha insanidade, não fossem os podres dogmas da sociedade.

Akila Sekhet

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Carta Suicida














Muitas vezes me questiono:
(E a pouco e pouco se torna natural)
“Será Primavera? Será Outono?”
Esta morna estabilidade sentimental

Sinto em mim, algo que floresce
No terreno seco do meu peito;
Logo definha e algo cresce
Terra húmida – solo imperfeito

Finais felizes para mim não existem
Pois nada perdura na minha existência,
As paixões fulminam mas pouco persistem
E a solidão permanece na decadência

Embora grande e incondicional
O amor em mim, a felicidade não traz;
Tudo hei visto e se me assemelha igual
Nesta misteriosa vida que já não me satisfaz.

Akila Sekhet

Love Letter


 










Clouds of thunder in a midnight storm
With deep gray skies turning blue,
I stand in awe by the stunning form
Of the rising sunlight which is you;

I can speak of love in a worn out dialect,
Found some words that did seem perfect
Before I searched for solace in celestial songs,
That placed my heart right where it belongs;

So I stare in wonder at the magnificent view,
(Knees trembling, open chest – remembering)
My feelings cuddled by the morning dew
Trying to express how much I love you

Tatiana Pereira