
sábado, 22 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
Sombras de Pólen
O veneno percorrendo as veias
Em taças de cascavéis escoantes
Na embriaguez de pessoas
Vidraças nos olhares esgazeados
Sorvendo palavras de fumo
No êxtase líquido da secura tragada
Na fermentação de egos
Exaltando folículos fendidos
Formam-se crisálidas consistentes
Expirando larvas em pólen
E em cada sombra de rostos
De chamas pálidas e inexpressivas
Uma ave ergue o olhar aos céus
Tatiana Pereira
Em taças de cascavéis escoantes
Na embriaguez de pessoas
Vidraças nos olhares esgazeados
Sorvendo palavras de fumo
No êxtase líquido da secura tragada
Na fermentação de egos
Exaltando folículos fendidos
Formam-se crisálidas consistentes
Expirando larvas em pólen
E em cada sombra de rostos
De chamas pálidas e inexpressivas
Uma ave ergue o olhar aos céus
Tatiana Pereira
domingo, 18 de setembro de 2011
Cadáver
E dilacerando-me o espírito corpóreo
Sorriria no sangue que te cobrisse as mãos
Sorriria no sangue que te cobrisse as mãos
O teu epitáfio de lágrimas
Num rio extinto que ainda te chora
No cemitério dos que suspiram
Castiga-me por beber do cálice sagrado
No corpo profano coberto de chagas
Serei a terra delineando a tua silhueta
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Green Fields of Deception
Strip an Angel from its wings
Take the crowns from your kings
Rape their daughters and their sons
Slay all priests and all nuns
Torch the castle up above
Deprive virgins from true love
Spread venom on green fields
Turn to dust thy silver shields
Pray the Devil for redemption
For the worlds’ sick deception
Kiss a roses’ withered bloom
Bloody petals and thorns of doom
Akila Sekhet
Cosmos
Trocam-se partículas sedimentares
Nos grãos de pele coberta de musgo
Este, que toca a estrela esboçada
A carvão branco de aura aquosa
No tumulto de nuvens agitadas
Em rochosos mares flutuantes
Salinas celestes fundem-se na montanha
Onde a esfera púrpura se abriga
Nas folhas de muralhas dançantes
As ondas rebentando no Sol nascente
De uivos desenhando o horizonte a cores
E de margens ofuscando o vento glacial
O aromático abismo das trepadeiras
E criaturas negras de caninos escarlate
Pairando sobre a neblina imponente
De constelações desvanecentes
Tatiana Pereira
Beneath the Skin
Craving for deliverance in lustful sighs
Surrendered by the warmth of your passionate breath
Caressing your figure in the line of sight
Your thighs firmly around my waste
Pulling me closer; shivering
Stripped bosom flickering
Arousing scent which I long to taste
Our feverish silhouette of flaming desire
Panting, moans from your velvet lips
Silky wet skin on my fingertips
In the darkness spreading liquid fire
Pleasure flowing through our flesh
Under temptations’ dominant slash
Overwhelming ecstasies were embraced
Your eyes reflecting my disgrace
From this moment I can feel it
Sending chills down my spine
Catharsis cleansing our very spirit
With your soul entwined in mine
Akila Sekhet
Surrendered by the warmth of your passionate breath
Caressing your figure in the line of sight
Your thighs firmly around my waste
Pulling me closer; shivering
Stripped bosom flickering
Arousing scent which I long to taste
Our feverish silhouette of flaming desire
Panting, moans from your velvet lips
Silky wet skin on my fingertips
In the darkness spreading liquid fire
Pleasure flowing through our flesh
Under temptations’ dominant slash
Overwhelming ecstasies were embraced
Your eyes reflecting my disgrace
From this moment I can feel it
Sending chills down my spine
Catharsis cleansing our very spirit
With your soul entwined in mine
Akila Sekhet
Helel
O sangue arbóreo na lâmina de espadas
Vertendo carpos de gumes gotejantes
Em cálices de madeira fresca
Novelos de tons efervescentes
No bulício de lava ascendente
Espelhando mártires munidos de foices
E tiranos coroados com espinhos
Deidades de asas pregadas em vultos negros
Soprando um céu de lágrimas escarlate
Sob a face cadente das estrelas
Tatiana Pereira
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