O veneno percorrendo as veias
Em taças de cascavéis escoantes
Na embriaguez de pessoas
Vidraças nos olhares esgazeados
Sorvendo palavras de fumo
No êxtase líquido da secura tragada
Na fermentação de egos
Exaltando folículos fendidos
Formam-se crisálidas consistentes
Expirando larvas em pólen
E em cada sombra de rostos
De chamas pálidas e inexpressivas
Uma ave ergue o olhar aos céus
Tatiana Pereira
Em taças de cascavéis escoantes
Na embriaguez de pessoas
Vidraças nos olhares esgazeados
Sorvendo palavras de fumo
No êxtase líquido da secura tragada
Na fermentação de egos
Exaltando folículos fendidos
Formam-se crisálidas consistentes
Expirando larvas em pólen
E em cada sombra de rostos
De chamas pálidas e inexpressivas
Uma ave ergue o olhar aos céus
Tatiana Pereira
O teu poema está a começar a ganhar uma força anímica considerável. Solta-se em relevo da leitura e passa a ser coisa, com substância e corpo, que nos rodeia e que revela algo suficientemente misterioso para ser humano, para ser do espírito, para ser da Pedra :)
ResponderEliminarUma vénia funda *