domingo, 25 de dezembro de 2011

Womb Of Love










All the words left unspoken
When precious hearts were broken
Over the years (with silent tears)
I could never erase from my mind
What tore us apart all this time

Sickening feeling that I felt,
Thinking how I should have dealt,
When blazing thoughts burned me inside
For the moment you left I have died

In my dreams and morning mist
You were there - and how I missed
Our eternal moments of innocent love
(In a mysterious plot never seen before)
Where little things meant so much more

Tatiana Pereira

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Amor













Procurei em todos os dicionários,
Livros de génios e visionários;
Ou nos versos de grandes poetas,
Dos filósofos antigos e dos profetas.

Em nenhum deles encontrei
Conhecimento mais profundo
(Do que aquele que eu sei)
Do amor que move o Mundo

Na inquietude das noites
- Que passam sem se ver -
Nos meus olhos (como açoites)
Imagens por compreender

Talvez não o sejam, de todo;
Ao relembrar - dentro de mim um fogo -
De um sentimento mormente imortal
Em tudo sublime e desigual

Nos dias que passam, algo crescente;
Foco-me ainda – inutilmente – pois sei
Que as histórias (das mais lindas memórias),
Surgirão do sono para me embalar

Cedo então ao conforto do leito
Meditando ainda sobre amor perfeito
Para sonhar (tal como são)
As palavras transcritas do coração

Tatiana Pereira

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Confession
















Forgive me Father for I have sinned…
And my soul doesn’t hope for salvation
(For I certainly heard as the Devil grinned)
And in the pits of hell I’ll face my damnation

But Father what have I done?
I have failed Her and now I weep;
I’ve been away for far too long
And Her integrity I could not keep

The shade of fear on a burning cross;
How may I redeem the unbearable loss,
Of a sobbing child filled with grief,
Delivered in a world that's full of mischief?

I’ll stand by Her side and forever remain;
Though She does not listen nor wishes to see
That running away from merciless pain
Will not save Her as it didn’t save me…

Tatiana Pereira

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Epitáfio















Seu silêncio, eterno…
Na boca seca de palavras;
No meu peito o Inferno
De sua face em lágrimas

O descanso aparente
(Na ausência do pestanejo)
Choro aos céus em tom clemente
Na minha dor, o último beijo

Da tez branca e saudade negra
Faço da inércia a minha regra;
E de olhos turvos, varrendo o chão
(Finjo que não vejo) tocando-lhe a mão
O lamurioso tumulto e rude gracejo

Aquilo que não lhe direi
(Pois não disse enquanto podia)
Quanto o estimei e amei …
- Nos meus lábios morreu -
No momento em que perecceu

Não mais verá o Sol raiar
No céu azul de cada dia;
Ou a clarabóia lunar
Que a noite infinda alumia

Seu corpo entre outros se deita
(A dor dos vivos conhecia)
O mistério dos mortos o espreita

Seu espírito permanece
(Para além de tudo o que seja dito)
No sal aquoso de quem não esquece
E que o acompanha ao infinito.

Tatiana Pereira

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Replica











Oh, how I quiver, while tears flow as the river;
And right this moment I shan’t deny
(From time to time) when death swings by
From worlds below – such is my ordeal –
Morality tainted by bohemian appeal

“Where’s your conscience?” you ask
I steadily answer with no hesitation
(For I rather wear my own mask)
“I’m not a replica or an imitation...
How many of you do self-embrace?”
While pride and prejudice marks your face

Akila Sekhet

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Frozen Chant












Your faded springs - they’re long lost
Through the snows of time denied;
Then summer came covered in frost
But still, how you shined!

Hanging mirrors on the wall,
Shattered glass fills the floor...
And the reflection of “once was”
Makes you feel like dirt and dust

How I admire, the strength and courage
That it took (grabbing life by a hook)
And on your deathbed I desire
Chanted homage, angels choir

Tatiana Pereira

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fogo Divino













Vede a inquietude
Da minha inércia que vos ilude
Ou da euforia ao luar –
Tão pouco seria de inquietar –
Em afáveis sons de alaúde

Direi agora, porque entorpeço
Ao som dos pássaros que no olhar
Trazem a aurora; doce mar e flora
E ao raiar do sol desfaleço
Num sono inquieto – reconheço –
De sonhos dúbios por deslindar

Pelas paredes escorrem
(Incessantemente, parecendo que não)
As horas dos dias que se arrastam,
Quando morrem, pelo chão
Em poças húmidas que se alastram

Da chama flamejante da mocidade
Que arde ainda – na verdade –
Nasce gelo cristalino
 Impenetrável; de um calor incalculável
(Embora agora dispersante
Pelas vivências da aragem errante)
Fora outrora divino

Tatiana Pereira