Quanto gritam – o desespero
Que vibra nas guelras das aves
Sem asas…
Invisível, a ser o céu
Que se esconde na transparência
Das nuvens de saliva salgada
E o fluxo que corre nas veias
Do pão que me alimenta
Não é mais que sangue teu!
E a pirâmide que se inverteu
Apoiada no cume
De arestas rasga o céu!
Oh sonho! Que te apagas
Energúmeno…
Globos percorrem a carne
Pelos estímulos gravitacionais
De similares órbitas
No paladar metálico do aço
Que amordaça a voz da alma
Escondido!Para se esquecer.
Akila Sekhet
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