Quanto
oscila a mente entre a fúria e o desgosto…
As lágrimas
do espirito correm mais que as pernas,
Que nos
passos desenham uma gélida tarde de Agosto
O mundo é
para trás, demasiado adormecido
E lento para
a mágoa; distante dos prazeres
Tão difíceis
de reter como entre as mãos
Segurar uma pequena porção
de água
Persegue
como a sombra que, unida aos pés,
Esboça as
formas do vulto, dança em redor
E espalha a
Treva num tumulto
Ou como a
música que chora de amor
E odeia o
esgar de um sorriso efémero
Só pelo
facto de se recordar
Lento como a
velocidade que se arrasta
Para lá de
mim e te trás no meu encalço
Enquanto cismo
em seguir
O caminho para lado nenhum….
O caminho para lado nenhum….
O caminho para fugir
De mim
Akila Sekhet
Sem comentários:
Enviar um comentário