Não mais luz nas cores;
A cortina cinza desce,
Escorre a treva e desce
Apaga e assombra o negro
Do vazio…
Lembro-me de em tempos
Ter roubado aos anjos as suas
Pétalas de flores num alfinete
Que te pendurei ao peito;
A luz!
E dentro das cores as cores
Dentro de cores, dentro das cores
De cores
Um vento frio surge na tua boca
Que beijei e como me rompe
O espirito! Sombra, quando
Me deito de mãos unidas ao peito
Segurando o coração que se quebra,
E quebra na voz oculta que grita
Plenamente louca
E que não se faz ouvir…
Na companhia do amor
Vi-te olhares-me dentro dos olhos
Com um olhar que nunca to conheci,
E após a beleza das palavras
(Em que me falaste de um mundo
Onde coubemos em silêncio)
A tua alma eu descobri - A Luz
Sou o espectro da alvorada!
Fogo ardente que não queima
Mas me transforma em alguém
Parecido a mim
Murmuro numa voz abafada
“Sou a pior parte de mim…”
Não mais as cores
“A pior parte… de mim…”
Não mais a luz!
“A pior parte do meu Inferno”
Akila Sekhet
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