quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Afrodite















Quando não mais os rios fluíam
De poços dourados pintados a carmesim
Entre as abobadas de rostos surgiu
Esplêndida escultura perante mim

Melíflua flor da alvorada
Tocando a face delineada
Entre as sombras que a esculpiu
Com pétalas da madrugada

Fogos-fátuos no pensamento
Até onde a memória o permite
A noite eterna do esquecimento
A ti não esquece, doce Afrodite

Tatiana Pereira

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Arde no esquecimento
    qual eterna paixão
    dos deuses incessantemente
    amor é guerra,Afrodite uma razão

    Tal coisa desprezamos
    dela nos alimentamos
    ilusões de um sabor tao amargo
    é vital no Homem tal embargo

    dizem que magoa
    tal palavra substimada
    nem toda gente merece
    mas é palavra mais procurada...

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