segunda-feira, 11 de junho de 2012

Fable












At last, my mourning mirrors
Were seemingly blessed to see
Every bit of marvellous wonders
I have only dared to dream

In my nightmarish past
I wished... amongst many torments
So incredibly vast, I wished...
Chaos! Chaos! And me being unable
To surpass the blackened colours
Which consume such fable

Still, Oh! How I wished
And longed for the chance to feel
Those distinct words that so intensely
Have appealed to me; however surreal
Those written writings that I once
Wrote could be

Tales of joy, tales of sorrow
Shan’t properly belong elsewhere
Than in that immensely tiny book
Of sentiment I never meant to share

Tatiana Pereira

sábado, 9 de junho de 2012

Mar(tírio)













Para além do sal e do monte,
Para além do Sol angelical,
A esfinge surge-me de fronte
 - Ladeada de lobos a assegurar -
Que a distância que nos separa
Nenhum deus poderia atravessar

Subitamente tudo parou…
E o abismo dividiu o mundo;
Flutuei arduamente sobre as águas
Mantendo o olhar lá bem no fundo;
Mente louca! Terno beijo dado…
(Para meu grande desagrado)
De larvas encheu a minha boca;

Os uivos, quão incessantes!
Quando um deles se transformou
Em esbelta mulher possante atendendo
Em meu clamor: “Agora liberta-te!”
Foram as palavras que vociferou
Antes de fazermos amor

Oh, estranha euforia
De todas as palavras cobiçadas
Eram essas que me traziam alegria;
Estarrecemos envergonhadas
Olhando-nos dentro do olhar
Até que fossemos medusas
Fluindo pelo imenso mar

Akila Sekhet